Como pensar, em meio à onda de globalização neo-liberal, projetos alternativos de sociedade que atendam às maiorias populares, em suas necessidades e sonhos, de maneira atenta à diversidade entre mulheres e homens; crianças e jovens; populações urbanas e rurais; povos indígenas e movimentos negros; portadores de direitos especiais e idosos?
Como transformar a utopia de sociedade igualitária e justa, livre e solidária, num projeto político viável?
Como relacionar, de maneira crítica, o horizonte utópico do Reino de Deus, reino de justiça, de paz e de solidariedade para com os pequenos, expresso na prática dos profetas e na proposta de Jesus, com os projetos concretos de sociedade na esfera do econômico, do social, do político e do cultural?
Enfim, como voltar a sonhar? Como produzir e manter viva e atuante a ESPERANÇA, em tempos de violenta exclusão e de um pensamento único na mídia, nos governos, sem lugar para o grito e o clamor dos pobres, para seus sonhos, desejos e utopias?
Estas são algumas das questões que o CURSO DE VERÃO –2002 tenta responder neste seu décimo quinto ano de vida: “CONSTRUIR A ESPERANÇA: PROJETOS DE SOCIEDADE E UTOPIA DO REINO”.
O livro traz ainda um estudo instigante sobre a Campanha da Fraternidade de 2002: “POVOS INDÍGENAS E FRATERNIDADE”, cujo lema retoma o sonho maior do povo Guarani: “POR UMA TERRA SEM MAL”.