Próximo às 11 horas da manhã, desta segunda-feira, 14 de janeiro, partiu da Estação 32° Curso de Verão o trem representado pelos próprios cursistas e monitores da Rede Verde, composta pelas tendas: Dança Circular / Dança: corpo como construção da identidade / Música.
Antes de chegar ao destino final, a Estação Cidade Verde, o trem imaginário fez quatro paradas, nas estações: Inhó, Au au, Cocoricó e Miau, fazendo alusão à musica “Todos juntos”, de Chico Buarque, que alegrou todo o percurso.
Em cada parada, um novo itinerante (migrante) embarcava. O trem representava para ele a oportunidade de uma vida melhor.
A proposta descontraída para compor o encontro da rede teve por objetivo colocar em prática parte da teoria debatida em diversos momentos do curso, até então, bem como formas de acolhimento e diferenças culturais.
O destino, embora previamente escolhido e desejado pelos passageiros, só se tornou real graças a colaboração de todos, inclusive dos recém embarcados. As características individuais de cada um, além de suas bagagens socioculturais, contribuíram para essa construção coletiva.
Construção essa, que foi reforçada no refrão cantado ao longo do percurso da música de Chico Buarque, que dizia:
“Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
Ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer”
Ser itinerante é parte constituinte da vida de todo e qualquer ser vivo.
“A caminhada pode não ser fácil, mas devagar a gente vai. E nessa caminhada, estando no presente, para avançarmos para o futuro, temos que voltar ao passado. E assim, nos identificar e reconhecer nossas raízes. Assim, podemos avançar para o futuro”, concluiu Elisangela Almeida, monitora da tenda Dança Circular.
Ira Romão / Comunicação / CV2019